Loading the future




São vários os estudos que associam as mortes provocadas pela atual Covid-19 com o facto de existirem altas concentrações de poluição. Na Europa, os quatro países que mais sofrem com esta pandemia são a Itália, Espanha, Alemanha e França que, simultaneamente, têm as regiões mais poluídas, como é o caso do Norte da Itália e Madrid.

A principal causa de morte provocada pelo coronavírus passa por problemas respiratórios e pneumonias geradas por outras complicações de saúde. Neste sentido, o estudo feito pela Universidade Martinho Lutero de Halle-Wittenberg demonstra que a exposição por um período prolongado ao dióxido de azoto pode ser um dos principais contribuidores para a mortalidade causada pelo mesmo.

Através de um outro estudo, este realizado pela Universidade de Harvard, que detalha todas as possibilidades que podem levar ao alto índice de mortalidade, considera que o facto de haver uma grande concentração de poluição nos Estados Unidos está associado ao aumento de 15% na taxa de mortalidade da Covid-19.

O dióxido de azoto (NO2) é um dos principais poluentes emitidos pela circulação dos automóveis, movidos por combustíveis fósseis, que mesmo com todas as melhorias desenvolvidas, desde a colocação de filtros de partículas nos carros à melhoria da qualidade dos combustíveis, não é sentida uma redução como acontece com outros poluentes.


A exposição a este poluente tem efeitos bastante nocivos na nossa saúde, que apesar da redução das emissões transmitidas pelos automóveis e a diminuição da poluição industrial, os gases libertados continuam retidos na atmosfera.


O futuro passa, inevitavelmente, numa aposta na mobilidade elétrica das cidades. A pandemia causada pela Covid-19 poderá ser uma oportunidade para adaptarmos a forma como tratamos o planeta.

Estudo Science Direct

Estudo Harvard University